quarta-feira, 16 de setembro de 2009

I Want Love

I want love, but it's impossible
A man like me, so irresponsible
A man like me is dead in places
Other men feel liberated

I can't love, shot full of holes
Don't feel nothing, I just feel cold
Don't feel nothing, just old scars
Toughening up around my heart

But I want love, just a different kind
I want love, won't break me down
Won't brick me up, won't fence me in
I want a love, that don't mean a thing
That's the love I want, I want love

I want love on my own terms
After everything I've ever learned
Me, I carry too much baggage
Oh man I've seen so much traffic

But I want love, just a different kind
I want love, won't break me down
Won't brick me up, won't fence me in
I want a love, that don't mean a thing
That's the love I want, I want love

So bring it on, I've been bruised
Don't give me love that's clean and smooth
I'm ready for the rougher stuff
No sweet romance, I've had enough

A man like me is dead in places
Other men feel liberated

But I want love, just a different kind
I want love, won't break me down
Won't brick me up, won't fence me in
I want a love, that don't mean a thing
That's the love I want, I want love

But I want love, just a different kind
I want love, won't break me down
Won't brick me up, won't fence me in
I want a love, that don't mean a thing
That's the love I want, I want love

Elton John

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Quem morre?

Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente
quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente
quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco
e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente
quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.

Morre lentamente,
quem abandona um projecto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade."

Pablo Neruda

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Não sei ... tudo foge à minha compreensão.

Depois de sofrer traições e deslealdades de 2007 à 2008 eu pensei que o novo ano iria ser novo mesmo, e tudo ia ficar para trás, e coisas boas iriam acontecer, e uma vida nova ia começar a nascer e eu iria estar onde sempre quis estar.

De fato, muita coisa mudou, muitos caminhos novos foram traçados, coisas novas estão acontecendo, e eu estou chegando onde eu sempre quis estar, mas isso leva tempo pra ser totalmente como quero, mas o caminho está aberto, a estrada está sendo trilhada, e é tudo uma questão de tempo. E de pouco tempo mesmo.

Mas uma coisa não mudou. Minto, mudou sim. Mudou pra pior: cada vez mais dificil confiar, cada vez mais dificil a lealdade. Algo que valorizo muito, quem me conhece sabe. Ao meu ver, lealdade define caráter, o que agrava, consideravelmente, a conclusão que tiro de tudo. Quando eu pensei que nada parecido ocorreria de novo, me enganei. Claro, as proporções são menores, mas o principio de tudo é parecido. Engraçado, aqueles que a gente nunca pensou que deles viriam, são aqueles que lhe dão de presente o que você, exatamente, não queria receber.

Tudo foge da minha compreensão, ou então o que é importante pra mim foge à compreensão dos outros. Ou então eu não me faço entender. Ou então, mais grave ainda, e é o que me parecer ser: o mundo está mais assustador, está menos seguro. As pessoas perderam o conceito do que é correto e do que não é. Do que é de bom tom, e do que não é. Do que é leal e desleal. Do que é ético e do que não é. Até as melhores pessoas, até aquelas que, até então, você acredita que pensam como você. Mas de fato, a percepção das pessoas é diferente, eu sempre soube. Eu só não sabia que a minha desconfiança de eu era um ET fosse se confirmar com tanta certeza, porque, afinal, só pode ser isso.

Longe de pensar que sou a detentora da verdade absoluta e a dona de todo julgamento, ou que posso sair por aí julgando o comportamento alheio. Sem querer me colocar na posição de vítima absoluta de todas as circunstâncias e de mocinha de todos os conflitos da vida, de uma forma bem maniqueista que me é peculiar, conclui, de tudo isso (numa tentativa de ser justa), que desde que nasci até o momento não entendi do que se trata a vida, realmente não sei do que estamos falando, e qual é o assunto em voga. Não sei mais quais são as regras, não sei mais qual é a moral, e nem quais são os costumes. Talvez eu nunca soube, e numa utopia, ou seja, num outro lugar que não esse, eu devo ter achado, um dia, que eu sabia. E a partir disso, cobrava, reivindicava, me chateava, ou ficava feliz e agradecia. Mas me perdi no tempo, só posso pensar isso. Fui burra, e não soube captar a mensagem toda...de tudo, concluo mesmo que eu não sei...e que realmente, tudo foge à minha compreensão.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Eu vivi uma era...

Eu vivi uma era...

Peterson (Peterking)

Eu vivi a era em que ABC era seguido de 1 2 3

De um ratinho que não era mal..

De quando estávamos sempre juntos na música

Eu vivi a era de não parar até ter o bastante

De querer dançar até o dia terminar...

Vivi a era do filho que não era meu...

De cair fora enquanto havia tempo...

Da natureza humana, (que natureza)

Vivi a era que podia ser mau!

Será que Annie está bem?

De olharmos no espelho e perguntar: Pq só ele olhou?

Vivi a era onde não importava ser negro ou branco..

De continuar com a fé...

De lembrar aqueles tempos, (que saudade)

Tempos de curar o mundo...

Estarão eles dentro do armário?

Vivi a era em que a terra chorava o seu canto

Que podíamos gritar...pois eles não importavam com a gente....

Da solidão em meio a chuva

De sorrir apesar de tudo...

Vivi a era onde fantasmas eram ciumentos...

Uma era sem palavras....

Vivi a era da magia..

Onde luvas e meias brancas tinham vida.

Onde sapatos cortavam o ar..desafiando as leis da física!

Onde podia se caminhar na lua!

Vivi a era do mistério...

Da pergunta respondida com um sorriso

Da reposta sem compreensão..

Vivi a era da subversão genuína

De poder brincar com crianças

De sair na rua de pijamas..

De transpor conceitos pré-estabelecidos

Vivi a era da tristeza profunda

De uma alma incompreendida e lúdica

Da dor evidenciada pela arte

Do choro latente e incontrolável de uma alma

Vivi a era da guerra

Que tinha como principal arma bexigas de água...

De estratégias ousadas como esconder atrás da cortina...

Onde vencedores ganhavam doces!

Vivi a era de um menino...

Que voava como Peter Pan!

Que fazia da sua realidade o sonho de todos!

Eu Vivi a era do Menino Rei Michael Jackson!

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*Peterson é fã de Michael Jackson, e ex-moderador da Comunidade de fãs MJBeats e, mais tarde, Planeta Beats, já extinto.


Um breve instante

Um breve instante

Peterson (Peterking)

Em um breve instante o mundo se encheu de alegria

Enquanto espalhou-se magia, luz e sorrisos...

Em um breve instante o sol contemplou sua sombra

Enquanto a lua iluminava seu caminho

Em um breve instante o gueto se tornou substrato da arte

Enquanto a sua arte dominava seu próprio gueto

Em um breve instante o tempo se desdobrou em instantes de êxtase

Enquanto o relógio evidenciava seu minuto estático

Em um breve instante foi feito o que precisaria uma eternidade

Enquanto alvorava sua eternidade

Em um breve instante o céu ficou mais iluminado

Enquanto a terra chorava cascatas de dor

Em um breve instante o vento não soprava seus cabelos

Enquanto um sopro divino o alçava até seu descanso

Em um breve instante ficou o vazio

Enquanto a ausência dava espaço ao amor

Em um breve instante se fez único

Enquanto o único se vai distante


Nesse instante você, não é daqui, nem dali é de todo lugar!

Nesse instante não podemos ver, mas sentimos seu estar.

Enquanto estivermos nesse instante

Sua lembrança estará lá, através de um belo instante

Assim através do seu próprio tempo, através de sua espantosa arte...

Seu nome será entoado a cada instante

Por cada suspiro

Por cada lágrima

Por toda alegria

Por toda parte

Por todo o sempre

Ouviremos Michael Jackson!

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*Peterson é fã de Michael Jackson, e ex-moderador da Comunidade de fãs MJBeats e, mais tarde, Planeta Beats, já extinto.

Tom Zé e Michael Jackson.

Relativo o falecimento de Michael Jackson, na última quinta-feira (25/06/2009), Tom zé teve o cuidado de criar uma poesia ao ícone pop. Tom Zé divulgou ontem a poesia que fez na quinta-feira quando soube do falecimento de Michael. Que se segue:

"Ó Deus, 50 não é muito pouco?
Jackson já era esquartejado pop
Multiplicado em muitos esqueletos-rock.
Por que juntá-lo numa morte só
Da luz fazendo um monte de pó?"

AMADO MICHAEL
(Tom Zé)

Negro da luz que desbota branco
Tanto talento tormento tanto
Tanta afronta de pouca monta.

Eia! virtudes em farta ceia
Todo encanto que pode o canto
Toda fiança que adoça a dança.

Que deus nos furta vida tão curta?
Mundo lamenta: ele mal cinquenta!
A ninguém ilude essa bruxa rude.
Paroxismo desse Narciso
Que achou desgosto no próprio rosto
E apedrejou-se com faca e foice.

Avança a rua (uma dor que dança)
E em seus telhados mandibulados
Requebra os hinos do dançarino.
Niños, rapazes, se sentem azes
Herdeiros todos e seus parceiros
Revelam parque, porto e favela.

II

Da Grécia três te trouxeram Graças
Arcas repletas de belas artes
Arcas que deram ciúme às Parcas.

Que luz trarias tu, mitologia,
Para um tal desatino de destino
Que o espandongado toma por fado?

Porque o povo grego disse que
Se a hybris o herói consigo quis,
Se condiz ao lado dela ser feliz
Ele mesmo será pão e maldição
Enquanto gera para os olhos de Megera.

***

O audio do início da poesia pode ser ouvido aqui: Tom Zé

Fontes: Yahoo Noticias e Folha Online

sábado, 27 de junho de 2009

" I'll never let you part, for you're always in my heart"



_ "In our darkest hour
In my deepest despair
Will you still care?
Will you be there?"

Nada vai o trazer de volta. Nada. E nunca, nunca vou conseguir dizer adeus.

No final do dia 25/06 eu imaginava tratar-se de uma brincadeira. De uma internação por algo que se resolveria. Tantos alarmes falsos já tinham sido dados outras vezes, pensei: não será a primeira nem a última.

...

Mas era a última, pior: não era alarme falso. Então eu sai do ar, e voltei aos três anos de idade, quando eu o vi pela primeira vez a única coisa que me fez amá-lo pra sempre foi ver que um adulto entendia como era ser criança como eu. Foi sentir pela primeira vez ao olhar pra um adulto que ele não era diferente de mim. Por mais que eu tivesse minhas críticas, por mais que eu soubesse nas qualidades e defeitos, eu o amava.

E amava completamente, com o pacote todo, inclusive com os defeitos. E eu não me refiro aqui a nenhum "escandalo" que a mídia sensacionalista inventa e aumenta sem provas e nem argumentações plausíveis. Me refiro aos defeitos que todo ser humano tem. E o dele, o principal defeito era acreditar. Acreditar que sempre podia mais, acreditar nas pessoas mesmo que elas não dessem motivo algum para isso. Ele era, sim, uma pessoa boa.

Mas mesmo que eu pense as melhores coisas dele, nada vai trazê-lo de volta.

Eu passei as horas que se seguiram da notícia agitada, sem entender, ao mesmo tempo nervosa. Do dia seguinte, me desliguei do mundo, e quando resolvi voltar, estava começando a entender. Agora a ficha caiu, e três horas seguidas de choro e dor, oscilações entre apatia, normalidade, agitação e choro não foram suficientes pra desabafar tudo o que ainda dói. Duas noites em claro sem conseguir comer nada, tbm não foram suficientes pra parar de doer. E eu sei que a vida continua, e que ele pode estar em um lugar melhor...mas e daí? Nada vai trazê-lo de volta, e mesmo sabendo disso, custo a entender, custo a me despedir.

Como muitos tiveram, eu não tive a chance de vê-lo, ou porque era muito nova, ou porque não tinha condições financeiras, ou porque ele não estava fazendo mais turnês... Eu sempre achei que ainda haveria tempo de vê-lo um dia, de ter a chance que muita gente tem de ver quem admira no palco. Mas eu não tive: gone too soon... Uma amiga minha escreveu em seu blog que o Peter Pan nunca envelhece, e por isso ele nos deixou primeiro. Faz sentido...

Mesmo assim, eu continuo me sentido só, e continuo com a certeza de que nada vai trazê-lo de volta. De que eu nunca mais verei aquele sorriso, que de tudo, era o mais bonito.

Tento pensar que ele lutou até o fim, e que até o fim fez o que gostava: música. Até o fim foi amado como queria. E até o fim, pra mim, foi o que me ligou a ele: criança. (Before you judge me,
try hard to love me,look within your heart then ask: Have you seen my childhood?)

Não preciso dizer da genialidade, do talento indiscutível que todo mundo sabe. O que me ligava a ele era bem mais que isso. Era o ser humano que ele era: Bom. Ele fazia as coisas de coração, ele era o que era pelo coração. E pelo coração, que ironia, é que ele se foi. Sem ar, com dor, e no desespero por um fôlego de ar e vida que fosse.

Mas eu prometi, pra mim mesma, que vou lembrá-lo da melhor forma possível, porque como disse uma outra amiga minha: ele fez o melhor que ele pode. Então, quando eu tiver filhos vou passar a melhor lembrança a eles: direi que teve alguém que revolucionou a música, a dança e o meu modo de ver a vida. Alguém que me inspirou a querer música para minha vida e alguém que, até o ultimo suspiro, viveu de música. Morreu se esforçando, treinando, trabalhando exatamente pra fazer música.

Era a música que era o seu escudo. O que fazia com que ele entendesse sua identidade. Era a música a resposta dele pra qualquer crítica. Foi a música a sua vida e a sua morte.

(But never two lovers like music, music and me)

Eu sempre, sempre, vou lembrar com amor. E mesmo ainda sem acreditar, tentarei lembrar, que agora, como alguém falou para minha irmã, você está com Ben, aquele, que no fundo, era você mesmo.

Mesmo que ninguém entenda, mesmo que ache exagero, mas eu sei o tamanho da dor da minha alma, eu sei o que você significava: "Não importa o que dizem sobre você Ben, eu não escuto uma só palavra do que eles dizem. Eles não vêem você como eu vejo, eu gostaria que eles tentassem, tenho certeza de que eles pensariam novamente, se eles tivessem um amigo como o Ben".

..."eu nunca vou deixar você partir, porque você estará sempre eu meu coração". Eu nunca vou poder dizer Adeus. (Never can say goodbye)

_"just call my name, I'll be there..."

Michael Jackson (*1958- 2009 eterno em meu coração)

"Se você entra neste mundo sabendo que é amado e deixa este mundo sabendo o mesmo, então você pode lidar com tudo o que acontece no meio" - Michael Jackson

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p.s.: no fundo, foi só um desabafo...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Testes Sensacionais:













Os resultados me fizeram concluir que tenho todo um charme peculiar e especial. Fato!

terça-feira, 14 de abril de 2009

Artigo de Fidel Castro sobre as recentes medidas de Obama

REFLEXIONES DE FIDEL
Del bloqueo no se dijo una palabra

(Tomado de CubaDebate)

El gobierno de Estados Unidos anunció a través de la CNN, que esta semana, Obama visitaría a México, iniciando su viaje rumbo a Puerto España, Trinidad y Tobago, donde estará dentro de cuatro días para participar en la Cumbre de las Américas. Anunció el alivio de algunas odiosas restricciones impuestas por Bush a los cubanos residentes en Estados Unidos para visitar a sus familiares en Cuba. Cuando se indagó si tales prerrogativas reconocían a otros ciudadanos norteamericanos, la respuesta fue que no estaban autorizados.

Del bloqueo, que es la más cruel de las medidas, no se dijo una palabra. Así se le llama piadosamente a lo que constituye una medida genocida. El daño no se mide solo por sus efectos económicos. Constantemente cuesta vidas humanas y ocasiona sufrimientos dolorosos a nuestros ciudadanos.

Numerosos equipos de diagnóstico y medicamentos vitales no son asequibles para nuestros enfermos aunque procedan de Europa o Japón, u otro país, si utilizan algunos componentes o programas de Estados Unidos.

Las restricciones relacionadas con Cuba deben aplicarse por las empresas de Estados Unidos que producen bienes o prestan servicios en cualquier parte del mundo en virtud de la extraterritorialidad.

Un influyente senador republicano, Richard Lugar, varios más de su partido con igual título en el Congreso, y otro número de importantes senadores demócratas son partidarios de eliminar el bloqueo. Están creadas las condiciones para que Obama emplee su talento en una política constructiva que ponga fin a la que ha fracasado durante casi medio siglo.

Por otro lado, nuestro país que ha resistido y está dispuesto a resistir lo que sea necesario, no culpa a Obama de las atrocidades cometidas por otros gobiernos de Estados Unidos. No cuestiona tampoco su sinceridad y sus deseos de cambiar la política y la imagen de Estados Unidos. Comprende que libró una batalla muy difícil para ser electo, a pesar de prejuicios centenarios.

Partiendo de esa realidad, el Presidente del Consejo de Estado de Cuba expresó su disposición a dialogar con Obama y, sobre la base del más estricto respeto a la soberanía, normalizar las relaciones con Estados Unidos.

A las 2 y 30 de la tarde el jefe de la Oficina de Intereses de Cuba en Washington, Jorge Bolaños, fue citado por el subsecretario de Estado, Tomas Shannon, al Departamento de Estado. Nada de lo que conversó era diferente de lo señalado por la CNN.

A las 3 y 15 p.m. se inició una larga conferencia de prensa. La esencia de lo que allí se dijo está contenida en las palabras textuales del asesor presidencial para América Latina, Dan Restrepo, quien declaró:

"Hoy el presidente Obama ha ordenado que se tomen ciertas medidas, ciertos pasos, para extender la mano al pueblo cubano, para apoyar su deseo de vivir con respeto a los derechos humanos y para poder determinar su destino propio y el destino de su país.

"El presidente ha dado instrucciones a los secretarios de Estado, Comercio y Tesoro, para que pongan en marcha las acciones necesarias para eliminar todas las restricciones a individuos para que puedan visitar a sus familiares en la isla y mandar remesas. Además ha dado instrucciones para que se tomen pasos para permitir el flujo libre de información entre el pueblo cubano y entre quienes están en Cuba y el resto del mundo, y para facilitar la entrega de recursos humanitarios enviados directamente al pueblo cubano.

"Al tomar estas medidas para ayudar a cerrar la brecha entre familias cubanas divididas y promover el flujo libre de información y artículos de ayuda humanitaria para el pueblo cubano, el presidente Obama está esforzándose por cumplir los objetivos que fijó durante la campaña y desde que asumió el cargo.

"Todos aquellos que creen en los valores democráticos básicos anhelan una Cuba que respete los derechos humanos, políticos, económicos, básicos, de todo su pueblo. El presidente Obama considera que estas medidas ayudarán a hacer realidad ese objetivo. El presidente alienta a todos quienes comparten este deseo que sigan comprometidos a su firme apoyo para el pueblo cubano.

"Gracias."

Al finalizar la conferencia el asesor confesó con franqueza: "Todo se hace por la libertad de Cuba."

Cuba no aplaude las mal llamadas Cumbres de las Américas, donde nuestros países no discuten en igualdad de condiciones. Si de algo sirvieran, sería para hacer análisis críticos de políticas que dividen nuestros pueblos, saquean nuestros recursos y obstaculizan nuestro desarrollo.

Ahora solo falta que Obama persuada allí a todos los presidentes latinoamericanos que el bloqueo es inofensivo.

Cuba ha resistido y resistirá. No extenderá jamás sus manos pidiendo limosnas. Seguirá adelante con la frente en alto, cooperando con los pueblos hermanos de América Latina y el Caribe, haya o no Cumbres de las Américas, presida o no Obama los Estados Unidos, un hombre o una mujer, un ciudadano blanco o un ciudadano negro.


Fidel Castro Ruz
Abril 13 de 2009
6 y 12 p.m.

Fonte: http://www.granma.cu/espanol/2009/reflexiones.html

terça-feira, 7 de abril de 2009

Andy McKee



Merece destaque, de fato!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Em homenagem às sandices que venho lendo e ouvindo nos ultimos dias:

O Analfabeto Político
Bertolt Brecht

"O pior analfabeto é o analfabeto político.

Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.

Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.

O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política.

Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais."

terça-feira, 24 de março de 2009

Poeminha da vergonha edificante do dia!


"Eu sou uma vendida.
Descobri isso recentemente.
Nem me perguntem porquê...
Tenho vergonha de dizer.
Não confiem totalmente em tudo que digo.
Nem eu mais confio em mim.
Afinal como se pode confiar
em quem mal sabe direito de si?!"


Joyce Garófalo - Março/2009

domingo, 22 de março de 2009

Camarada Obama

Enfim, sempre me surpreendo com obviedades, e quando penso que não há nada mais novo para acontecer, o mais óbvio me pega de súbto como se eu já não tivesse previsto antes...

Então, não pude me furtar em fazer minha irônia edificante do mês, ao me deparar com isso:


















Uma montagem, muito de mal gosto, da foto original do camarada Lênin:



















É claro que uma comparação tão esdruxula feito essa só poderia ter saído das cabecinhas doentias da direita americana em sua melhor representação: os republicanos. Não é a toa que deles nunca sai coisa que preste. Mas o pior não é isso, pois que eles são escatológicos por natureza, até em suas comparações, a fim de desestabilizar o governo e colocar medo no povo americano (tipicamente imbecil) isso todo mundo sabe. O pior é a veja dar ibope pra essa pataquada. Segue o seguinte trecho dos "incríveis" senhores da editora Abril:

"Eminências da direita mais empedernida da política americana deram para denunciar que as medidas tomadas por Obama para combater a crise estão colocando os Estados Unidos na rota do socialismo. O senador republicano Jim DeMint, da Carolina do Sul, diz que Obama é "o melhor propagandista do socialismo". O ex-quase-presidenciável Mike Huckabee, que perdeu a disputa pela candidatura para o senador John McCain, disse que Obama está criando "repúblicas socialistas" no país, e completou: "Lênin e Stálin iam amar isso aqui".
O assunto virou capa de revista e está nos parachoques dos carros na forma de adesivos que saúdam o presidente como "camarada Obama" e o país como "União dos Estados Socialistas da América". Os trombeteiros do "socialismo americano" começaram a se agitar porque, para domar a crise, o governo americano está drenando oceanos de dinheiro público na economia, despertando o perigo do gigantismo estatal.A uma única seguradora, a AIG, já deu 180 bilhões de dólares. Só para os dois maiores bancos, Bank of America e Citigroup, entregou 100 bilhões. Às duas maiores indústrias automobilísticas, GM e Chrysler, foram 17 bilhões e talvez despache mais 22 bilhões. O mais pedestre raciocínio ideológico concluiu que, se a Casa Branca está se metendo em diversos setores da economia, o socialismo chegou à América. Ou, se ainda não chegou, está a caminho.


A coisa piorou quando Obama entregou ao Congresso sua proposta de Orçamento para o ano fiscal de 2010. Com 10 000 páginas e 3,6 trilhões de dólares, a proposta é ousada e promete uma guinada radical em boa parte das políticas públicas que os Estados Unidos vêm adotando nos últimos trinta anos. Obama propõe universalizar o sistema de saúde, incorporando os 40 milhões de americanos que hoje não têm qualquer tipo de assistência.

Mas a intervenção do governo americano - seja despejando dinheiro na economia, ampliando a rede de proteção social aos mais humildes ou estatizando bancos - não resultará em nada que se pareça com socialismo. Socialismo não taxa os ricos - elimina-os, fisicamente inclusive. Socialismo não indeniza empresários ao nacionalizar seus bens, expropria-os. Socialismo também não estatiza um pedaço da economia - estatiza tudo, a começar pelo sistema financeiro, como fez Lênin (1870-1924) assim que sua revolução bolchevique tornou-se vitoriosa na Rússia, em 1917. Ninguém, além dos corneteiros da provocação ideológica, acha que isso esteja sendo discutido nos Estados Unidos."

Fonte: Revista Veja
Eu não sei o que é mais cômico: se o alarde dos corneiteiros ideológicos de plantão (e aí, pela primeira vez na minha vida, eu vou concordar com algo que a veja diz), ou se é a bela análise simplista do socialismo que os "suuuuupeeeer bem informados em marxismo" editores da abril, colocaram.

Eu poderia aqui dar mil fundamentações pra rebater os republicanos, e para contradizer as análises reacionárias da veja sobre o socialismo. Mas não sou eu aqui a gastar anos de leitura a fio da minha parte, para explicar aos que não sabem nem o Bêabá dos índices das teorias marxistas.

O que tenho a dizer é que, fosse Obama socialista, já teria resolvido o embargo em Cuba ao invés de ficar cozinhando a banho-maria uma atitude que deveria ter sido tomada há muito tempo. Fosse Obama socialista, não teria seguido a tradição imperialista ianque de implicar com Hugo Chaves a cada ação que ele tem na Venezuela. E depois, comprar redes de comunicação, como a Globo, vendidas por convicção e tradicionalismo, para que se pinte Hugo Chaves como um fanfarrão que não sabe o que diz. Fosse Obama socialista, não iria contentar-se em apenas suspender os julgamentos em Guantánamo, mas sim devolver o território de Guantánamo ao povo cubano, liberar os prisioneiros e julgar os seus torturadores no prisma dos crimes de guerra.

E fosse Obama socialista, seria eu uma neo-liberal super fã de Diogo Mainardi, que não perderia um só episódio de "manhattanconnection". Porque é até ofensa aos socialistas serem comparados à Obama e às medidas de Obama. Socialista não ameniza a crise para manter o capitalismo a salvo. Socialista faz o serviço direito e completo. Porque Obama é carismático, é negro, é inteligente, é moderno, e é até legal, mas tudo tem limite.

E tenho dito.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Para estreiar 2009 em grande estilo: xingando a humanidade e me divertindo de montão!



Para estreiar este blog em 2009 resolvi falar sobre um tema que sempre me incomoda mas que, nos últimos tempos, tenho me policiado em dizer para não correr o risco latente de gastar latim à toa. Não tô aqui para jogar pérolas aos porcos. Não estou aqui para aturar, como bem diz um amigo meu. Entretanto, ao procurar, despretenciosamente, informações sobre o filme "Che, El Argentino", que está para estreiar neste mês, caí em blogs que se dedicam a falar mal da vida alheia, de preferência a vida dos famosos. Enfim, costume de quem não tem vida. Claro, em um desses blogs em específico, que não vou citar o nome pois não darei ibope pra quem não acrescenta em nada na sociedade, o autor falava mal do filme do Che o chamando de assassino entre outros gentis predicados do mesmo nível.

Não pensem, caros leitores inexistentes, que estou gastando meu tempo para filosofar sobre a opnião de um ser que, obviamente, mal consegue ler legenda de filme pornô para analfabetos funcionais. Na verdade, a ocasião faz o ladrão, e por conta de ler tais abobrinhas, eu percebi que isso não é uma desvantagem apenas do autor do blog, ou das pessoas fúteis em geral. Isso é câncer da humanidade, e sobretudo das pessoas que se dizem cultas, tolerantes, sábias e bondosas. Aliás, convenhamos, o cidadão de bem é um exemplar das piores espécies. O que quero dizer é que as pessoas se acham muito à cima da carne seca e, sempre quando podem, disparam a sentar em seus belos rabinhos à falar dos rabinhos alheios do coleguinha do lado. Já que ninguém mesmo leva à sério a pedagógica música do nosso cancioneiro popular "cada um no seu quadrado", eu sou obrigada a me deparar com diarrérias verbais cada vez mais intragáveis. E aí, quando resolvo reclamar da mediocridade geral da nação, se não sou a rebelde, sou a nervosinha sem motivo. É como comentei recentemente com meu cunhado: repudiam Heloisa Helena com o argumento de que a pobre coitada é descontrolada emocionalmente. Mas é claro que ela é. Qualquer ser humano com um pingo de sensatês, se vivesse cercado de figuras bestiais do senado como ela vive, também ficaria. Mas aí o cidadão de bem, sempre se achando o mais equilibrado de todos, me faz o favor de seguir os conselhos escatológicos de Diogo Mainardi, Arnaldo Jabor, Veja, Época, Globo, e editores da Abril em geral, e votam no DEM, PSDB e outros da mesma estirpe.

Mas isso não é o problema, se você tem o direito (ou melhor, a obrigação) do voto, você que vote na pataquada que melhor lhe apetecer. O problema é quando o cidadão de bem me comete tal palhaçada sobre o argumento clichê de que a esquerda é um composta de bando de vândalos, assassinos, desumanos, entre outras características amávais do gênero. Que a União Soviética não era uma sociedade igualitária e que Cuba é aquela pobreza só por causa do Fidel. Isso quando não falam que os Sem-Terra são bandidos violentos tomando como verdade absoluta todas as asneiras que a Globo profere. Antes eu até discutia, mas descobri que não há motivo para discutir com quem me usa desses argumentos que claramente acusam o total desconhecimento da pessoa sobre a esquerda e, quiçá, sobre as obras filosóficas das quais a esquerda se basea. Tão burros argumentos estes que podem ser derrotados apenas com o fato inegável que, pra começar, comunismo e socialismo nunca existiu. Já foi a época que eu tentava dar luz ao desastre natural que são as mentes de algumas pessoas, até que eu descobri que algumas pessoas não têm mentes medíocres por falta de oportunidade. Têm mentes mediocres porque gostam mesmo de ser hipócritas e morrem de medo de ouvir uma verdadizinha que seja. Não acho, de modo algum, que exista uma verdade absoluta. Mas o que é absoluto é que as pessoas são muito mais cômodas da sua hipocrisia de estimação do que da verdade dos fatos. Tanto é, que a essa altura, se alguém leu esse post até aqui, ou já deve estar ofendido com tudo que eu disse, ou está me chamando de alienada, louca e fantasiosa.

Não os culpo, é instinto de sobrevivência delegar ao outro uma característica que lhe confere.

Mas me conforta saber que outros poucos que chegaram até aqui, apesar do texto enorme, lerão até o final pois estão adorando alguém que se ponha a questionar sobre esta derrota social em que vivemos.

Eu vou assistir o filme sobre o Che, o primeiro e o segundo, com gosto, muito embora eu já saiba a história de cor e saltiado. Mas assisto pois prefiro pagar para prestigiar um filme desses, do quê pagar para prestigiar desperdícios cinematográficos como "high school musical". Gasta-se uma grana astronômica investindo em atropelos cognitívos como estes, e depois ninguém sabe porque estamos em crise...enfim...

Como já sei que as pessoas confundem com frequência o meu ouvido com latrina, escutarei comentários como "Cuba é uma ditadura", "Che é um assassino frio", "Comunistas comem criançinhas", etc., etc.. Eu poderia aqui argumentar que, em primeiro lugar, nem gosto de criancinhas, mesmo que acompanhadas de batatas fritas e molho shoyo. Em segundo lugar, o conceito de ditadura em Cuba se refere à Ditadura do Proletariado e pra descobrir o que é isso, vá ler um livro antes de sair por aí relinchando nos ouvidos alheios. Em ultimo e principal lugar, e se Che fosse mesmo um assassino. E daí? Chocou com a minha pergunta? Não precisa voltar pra ler, é isso mesmo que eu disse. E DAÍ?

Já pararam pra pensar em quantas pessoas cada um de nós matamos com as nossas grosserias e falta de sensibilidade diárias? Já pensou que a criança de rua, com frio e fome, está lá porque você desvia da calçada quando ela vem te pedir ajuda pra comer? E já pensou que se você nega a ajuda ela não come e morre de fome? E aí quem matou foi o governo, não foi a sua falta de solidariedade. Já pensou que toda vez que você passa por um mendingo e desvia o olhar pra não lembrar da culpa que lhe cabe por aquele homem estar naquela situação você o mata a conta gotas. E aí, você não é só um assassino, é um torturador também. E no fundo, no fundo, você sabe disso, e por isso mesmo você desvia o olhar. E quando você trata mal o malabarista do sinal que lá está afim de prover o seu sustento? E quando você doa dinheiro pro criança esperança, amigo da escola, e escatologias ongueiras do tipo, mas não tem coragem de tratar bem um aleijado maltrapilho que te pede um dinheiro na calçada e ainda justifica dizendo que isso é um golpe antigo numa tentativa falida de massagear a sua própria consciência. E quando as nações ricas, por motivos econômicos, políticos e religiosos, (mais econômicos e políticos do que religiosos) saem em excursão mais animadas do que as caravanas do Silvio Santos, para enfiar no outro que a cultura ocidental é a melhor e a mais aceitável, e todo mundo bate palma pra isso, esquecendo que estão matando a identidade cultural de cada povo do mundo, assim como fizeram com a África e a America Latina inteira e por isso somos essa pocilga de nação que somos. E quando o seu governante tira uma guerra do suvaco pra aquecer a economia e mata em nome de Deus e você não faz absolutamente nada pra mudar. E ainda argumenta que ele é uma autoridade e que por mais que você não concorde precisa respeitar. Saibam que ser neutro é concordar com o que aí está.

E engraçado me parece que, matar em nome de Deus é sempre tão mais aceitável, do que reconhecer para si próprio a responsabilidade do ato revolucionário ou de guerra que lhe cabe. Mais fácil, e mais bonito, é jogar para Deus as barbaridades que comete. É mais aceitável para o cidadão de bem matar em nome de Deus, do que matar porque está no meio de uma revolução defendendo o pão igualitário do seu povo e a própria vida. Ou alguém aqui é autruista o suficiente pra enfrentar um canhão americano apenas com boa vontade, oração e, no máximo, uma faca de cozinha? Mas claro, é mais fácil passar pela cabeça pequena das pessoas que a esquerda, num contexto revolucionário, mata por sede de sangue; do que pensar na lógica óbvia de que uma revolução só se dá após a investida da nação poderosa economicamente contra aqueles que, pela educação e consciêntização tentam questionar o que aí está. E que então, em última instância, a esquerda mata pra salvar a própria pele. Ou auto-defesa agora é condenável? Mas claro, os mais recionários de plantão nunca acharão que é auto-defesa.

É sempre mais cômodo achar que o sistema capitalista e seus horrores é o melhor, e que os seus horres são apenas partes inerentes da natureza competitiva do ser humano e da vida de lutas que temos. Como se alguém aqui fosse Deus pra sair definindo qual é a natureza humana e qual é a lógica absoluta da vida. Como se a vida se baseasse, exclusivamente, na vitória individual em detrimento do outro e do todo. Que sem o capitalismo nunca haveria as delícias enlatadas do McDonalds e as maravilhas da tecnologia que só faz emburrecer e virtualizar cada vez mais as pessoas e as relações. Como se a evolução da produção de conhecimento dependesse, única e exclusivamente, do sistema de exploração do homem pelo homem. E que sempre foi assim, e sempre vai ser. Como se não existisse na história nenhum registro de outros sistemas economicos, sociais e culturais. Como se questionar "para quê" e "para quem" todas essas coisas se põem em nossas vidas, fosse um pecado mortal.

Aí eu entendo porque os que vão contra tudo o que aí está, são taxados de marginais, assassinos, rebeldes, e todos os termos pejorativos possíveis. Porque é melhor ficar no cômodo sossego do seu lar, assistindo às borrachas que a Globo lhe dá para derreter seu cérebro, do que ser confrotado sobre a sua vida limitada de bunda mal lavada e a pequenês do seu patético e titubeante círculo de pensamento e subjetividade que lhe foi dado de presente graças à esse sistema desesperador em que vivemos. E então qualquer um que pensar em questionar será tolido pelo medo de ser taxado de alienado, fanático, assassino com sede de sangue e rebelde sem causa, entre outras amáveis denominações parecidas. Afinal, é o medo o pai da moralidade.

Ano novo, vida nova, Layout novo. Só mantenho a imagem no topo em homenagem a quem admiro até o talo. E também, claro, para tirar a paz dos limitados de plantão que sempre terão uma critíca mal fundamentada para fazer.

"O conhecimento nos faz responsáveis. Che Guevara

"Sinto-me tão patriota da América Latina, de qualquer país da América Latina, como o que mais o seja e, no momento que for necessário, estarei disposto a entregar minha vida pela libertação de qualquer um dos países deste continente, sem pedir nada a ninguém, sem exigir nada, sem explorar ninguém” Che Guevara