
Apesar da boa avaliação de que gozam Aécio e Pimentel junto à maioria dos mineiros e belo horizontinos, Aécio Neves admitiu e reconheceu que apoio de políticos e figuras públicas bem avaliadas pela população não é suficiente para decolar candidaturas. Segundo o governador, a população escolhe seus candidatos com base em empatias pessoais e não em alianças e/ou partidos. Evidentemente se referindo ao próprio apoio que dá, junto a Fernando Pimentel (PT) à Márcio Lacerda (PSB), candidato à prefeitura de BH.
O governador ainda completou: "Por mais que as pessoas respeitem apoio, a avaliação do governo [federal] é a maior de todos os tempos, mas as pessoas querem escolher em quem votam. Isso serve para Belo Horizonte, São Paulo, Rio, e servirá para o Brasil em um futuro próximo. Essa eleição serve para desmistificar tese de que há como se impor, e nem essa foi a nossa intenção”.
Embora Quintão lidere em 51% das intenções de voto contra 33% de Lacerda, Aécio afirmou acreditar que seu candidato, fruto de um acordo político entre a Prefeitura de BH e o Governo de Minas Gerais, poderá reverter o jogo: "Ainda acredito na possibilidade de vitória do candidato Márcio Lacerda, acho que é quem está melhor preparado, mas de alguma forma fomos vítimas de um sucesso inicial que tivemos até acima das nossas expectativas". O governador disse também que o candidato da aliança deve demonstrar que é mais preparado para administrar Belo Horizonte: "É a hora dele próprio, conversando com a população, mostrar que é o mais capaz para administrar Belo Horizonte. O curioso é que o candidato que apoiei teve 43% dos votos no primeiro turno e o que teve 41% [Quintão] disse que me

Sempre com os olhos da presidência da república, diretamente ligada ao futuro resultado das eleições para prefeitura, Aécio afirmou que irá insistir da “convergência” entre PT e PSDB no âmbito nacional, segundo o que ele e Pimentel experimentam em Minas dando apoio à Lacerda. Para justificar a convergência, Aécio adotou um tom de unidade no estado de Minas Gerais: "Nós em Minas defendemos uma tese que gostaríamos de ver vitoriosa nas urnas, mas que não deixará de ser defendida por mim se o resultado não nos for favorável. É a tese de maior convergência, de que os partidos que polarizam a disputa política brasileira não precisam ser inimigos eternamente"
16/10/2008
Fonte: Folha Online
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